A secretaria municipal de Saúde de São Miguel do Iguaçu realizou entre os dias 10 e 14 de janeiro de 2022 o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) do ano e, apesar da pouca chuva registrada nos últimos meses, o Índice de Infestação Predial (IIP) apontado é de 3,7%, classificando o município com médio risco de epidemia de dengue, pois o preconizado pelo Ministério da Saúde é de até 1%.

Os principais pontos onde os focos do mosquito foram encontrados são recipientes que deveriam ser reciclados, como garrafas, baldes e lonas, por exemplo. Outro local que foi encontrado acúmulo de água são as cisternas (depósito ou reservatório que serve para captar, armazenar e conservar a água, podendo ser água potável, água da chuva ou água de reuso).

De acordo com o último boletim da dengue, São Miguel do Iguaçu já teve 84 notificações da doença, sendo que destas, 78 foram descartadas e 6 continuam em investigação. Mesmo sem ter casos confirmados até o momento, todo o cuidado é pouco, pois o município continua em alerta contra a dengue.

A presidente do Comitê Intersetorial para Controle da Dengue, Zélia da Silva, informou que está sendo estudada a possibilidade de ser realizado no próximo mês um ‘Arrastão da Dengue’, como mais um trabalho de prevenção.

De acordo com a presidente, outra ação será realizada em apoio a Associação de Senhoras dos Rotarianos (ASR) e Cresol, que irão desenvolver o projeto “Dengue…na minha casa você não tem vez”. O trabalho vai envolver alunos dos 3º e 4º anos das 13 escolas municipais e o objetivo é diminuir a incidência do mosquito transmissor da dengue mobilizando as famílias, através das crianças.

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